Desde os dezoito anos trabalhei como professor. Iniciei essa fantástica atividade, dando aulas particulares na casa da minha mãe, ali no Monte Castelo. Eram as primeiras e inseguras passadas, de uma carreira que nascia e que se eternizou, se é que assim podemos dizer, pois ainda hoje, mesmo já fora das salas de aula, continuo socializando o pouco que aprendi de tudo.
Como aluno da primeira turma de Licenciatura em Matemática na UFMA, lá pelos idos de 1970, naturalmente vieram os primeiros contatos, as primeiras emoções e as experiências iniciais nas escolas como professor.
Iniciamos no antigo Ginásio Monte Castelo, a convite do Prof. José Luís Carvalho Bastos, nossa jornada! Dali não paramos mais. Orgulhosamente, fomos convidados para ministrar aula de Matemática no Colégio Batista, para substituirmos nada mais, nada menos, que o Prof. Emílio Feitosa, um ícone no ensino dessa disciplina e como professor em geral. A responsabilidade era grande, era nossa prova de fogo, mas ao contrário do que se podia esperar, não fugimos da raia! Ali ficamos por cinco anos, fizemos grandes amizades com professores e alunos.
Mais, aspiravamos vôos mais altos! Queriamos ministrar aulas no ensino superior. Surge, então, a oportunidade. Através do Prof. José Bahia, coordenador de curso, fomos levados para a Faculdade de Ciências Humanas ESUDA, no Recife, capital pernanbucana. Foi um desafio! Imaginem um cara formado no Maranhão, dando aulas, como se diz, "na terra do homem branco", de Cálculo, Estatística, Computação, etc. Parecia ser muita areia para o meu caminhãozinho! Mas, que nada, metia a cara nos livros até altas madrugadas e, graças a Deus demos conta do recado. Tanto, que nos anos seguintes, acumulamos as funções de professor e de coordenador do cíclo básico, existente na época. Para mim, foi uma era de ouro, aprendemos muito e acumulamos bastante experiências.
Retornamos ao Maranhão, para a cidade Caxias, onde fomos professor, chefe de departamento e coordenador da Faculdade de Educação de Caxias, assumindo em seguida, a Secretária de Educação do município. Após vinte anos de contribuição, nos transferimos para São Luís, onde trabalhamos no Centro de Ensino Médio Bernardo Coelho de Almeida e na UEMA e nos aposentamos.
Mas quem é JÔ? Será uma dessas figuras emblemáticas que se popularizam por ai? O que tem Ele, a ver com o título deste texto e com o próprio texto? JÔ, para quem não sabe, é um apelido carinhoso da galera para nós. E JACK, o que tem a ver com essa história?
Após a aposentadoria, sempre ouço expressões carinhosas como essas: JÁ QUE o senhor está aposentado, lave o carro e leve para revisão. JÁ QUE o senhor não faz nada mesmo, feche a casa, não se esqueça de jogar o lixo fora, faça as compras e, olhe não se esqueça, dê banho na cadela, etc...
De tanto JÁ QUE, tomei uma decisão, amparado constitucionalmente, mudarei o meu nome de Joaquim, para JACK RIBEIRO DE SOUSA NETO. Joaquim.
É,uma experiência muito rica mas , faltou dizer que também foi chefe de gabinete do pró-reitor de graduação na UEMA, prof.Waldir Maranhão e também esclarecer que Jô refere-se ao Joaquim sedutor, namorador e"galinha", jack, ao Joaquim maduro, aposentado e cheio de experiências lindas para serem compartilhadas.Porém, ambos pessoas muito amadas e amáveis, de uma nobreza de caráter nunca vista por mim em outra pessoa.Ficaria com os dois...mas...pelo visto só me resta esperar o fenômeno do arrebatamento.
ResponderExcluirKKKKKKKKK
ResponderExcluirLembrei da história do velho Faustino sobre Seu Já Foi.
É, sinto-me assim em relação ao meu trabalho na FUNAI.
De Chefe de Posto Indígena lá nas aldeias distantes do Brasilzão de meu Deus, a Chefe de Gabinete da Presidência, passando por Diretorias, Administrações Regionais, e Assessorias...
Hoje, só atrás de uma mesa esperando o tempo passar... cruel muito cruel ser tratado assim pela politicalha petista.